EXTRA

Aqui encontram-se as mais diversas coisas relacionadas com a nossa família e o nome Queirós.

BRASÃO


O brasão da família Queirós apresenta, tradicionalmente, doze luas e dois leões, divididos em quatro partes no habitual escudo. A heráldica, nem sempre presente, pode ilustrar um cavaleiro ou um leão. A versão original diz respeito ao nome de Queiroz, do qual surgiu o nosso de Queirós. Existem algumas variações na forma como o símbolo surge.


Brasão original: de Queiroz

Brasão sem heráldica.


Brasão reconstruído digitalmente.




HINO

Em 2009 a geração dos primos decidiu acrescentar algo à nossa festa, para além dos tradicionais símbolos. Criou-se o hino da família Queirós!

Uma família fantástica
Uma família belíssima
é a nossa família
de grande conquista.


Uma família fantástica
a família Queirós
e lá vamos nós
por causa dos avós.


Somos bons amigos
Somos divertidos
Estes somos nós
reunidos por vós.


Um convívio divertido
mete jogos e comida
danças, pulos e muita bebida
é a festa da nossa vida!


CULTURA

Origem do nome Queirós
Queirós (na grafia arcaica Queiroz) é um apelido de família da onomástica da língua portuguesa. Sua base é de origem pré-romana e significa "pedra". Outros apelidos relacionados são Queiroga, Quirós, Queiró.

Raízes da família "de Queirós"
«Segundo refere o marquês de Abrantes, inscrevem os genealogistas as origens desta família num quadro de quase inexcedível grandeza e antiguidade, fazendo-a derivar de um lendário príncipe Constantino, aliado do Papa Estêvão III contra Desidério, Rei da Lombardia, e vencedor deste.
Na opinião do marquês de Abrantes, contudo, os "de Queirós" provêm dos antigos senhores da vila desta designação, nas Astúrias, que tiveram alguma preponderância social no nosso país no século XIV.
Terá sido no último quartel deste século que passou a Portugal Fernando Álvares de Queirós, que seguiu o partido do Rei D. Fernando I, o Formoso, contra Henrique III de Castela, aqui se casando com D. Elvira de Castro, com geração que continuou este nome no nosso país.»
In Genea Portugal, em www.sapo.pt

Origem do apelido "de Queirós"
O apelido de família "de Queirós" deriva do apelido asturiano "de Quirós". Esta linhagem é uma das mais antigas das Astúrias, e tal era o seu realçe, que usavam nas fachadas brazonadas dos seus solares asturianos a divisa "despues de Diós la Casa de Quirós".

Segundo os genealogistas, esta linhagem provém do Príncipe Constantino, filho dos Imperadores de Constantinopla e de D. Galinda Bernardo, filha de D. Bernardo del Cárpio e de sua mulher D. Gosinda, neta paterna do conde D. Sancho Dias de Saldanha e de sua mulher a Infanta D. Ximena, filha do Rei D. Fruela I.
A utilização dos apelidos "Bernaldo" e "de Quirós", visto que foram frequentemente usados, confirma a ligação familiar a D. Galinda Bernardo, filha de D. Bernardo del Cárpio (ou D. Bernaldo del Cárpio).

O Príncipe Constantino socorreu o Papa Estêvão III vencendo o Rei Desidério, rei dos longobardos. Como agradecimento pelos seus feitos teve por mercê do referido pontífice "a apresentação in solidum da igreja da Vitória e quarenta benefícios no bispado de Oviedo", regalia que se manteve aos seus descendentes. O referido príncipe ainda serviu os reis de Leão D. Ramiro I e seu sucessor D. Ordonho I.

Segundo os genealogistas espanhóis, os descendentes de D. Garcia González, senhor de Quirós, seguiram o apelido de família "Cienfuegos". A origem deste apelido deu-se com o facto de D. Garcia González ter levado de vencida, apenas com cem homens de armas munidos de archotes, um exército de cem mil mouros que se encontravam nas terras de Quirós, bispado de Oviedo. Os mouros, pensando que era a vanguarda de um exército leonês, retiraram apressadamente despenhando-se pelas montanhas íngremes. D. Garcia ficou por esse facto conhecido pelo "de los cien fuegos" e o local do feito, onde foi erigida uma ermida, por "Cienfuegos", razão pela qual os seus descendentes seguiram esta última forma como apelido.

Gonçalo Bernardo de Quirós, segundo os genealogistas quarto neto por varonia do Príncipe Constantino e de sua mulher D. Galinda Bernardo, «sexto senhor da casa de Quirós nas Astúrias e de seus grandes estados, cavaleiro da Ordem da Banda, Conde de Santo Antolim, embaixador de D. Henrique II às cortes de Inglaterra no ano de 1373, libertador da cidade de Oviedo, que se encontrava sob o jugo do Conde de Valença, pelo que ficou seu governador, e teve precedência de voto nas Juntas Gerais.» Gonçalo Bernardo de Quirós casou com D. Maria de Nava, filha dos condes de Nava.

Gonçalo Bernardo de Quirós e D. Maria de Nava foram pais de Guterre Gonçalves de Quirós, «sétimo senhor da Casa e Solar de Quirós nas Astúrias e dos seus estados, Conde de Santo Antolim, muito estimado do Rei D. Henrique e alferes-mor do Rei D. João I, o qual trazia a bandeira real na batalha de Aljubarrota, a quem nessa ocasião cortaram os braços, conservando-a nos dentes até morrer, pelo que o mencionado soberano concedeu a regalia de ele e seus descendentes serem enterrados na capela real de Toledo e fez mercê de poderem apresentar o arcediago de Gondim na Sé de Oviedo. Recebeu-se com D. Sancha Queixada, filha dos senhores de Vila Garcia, Condes de Pena Flor, de quem houve geração.»

Guterre Gonçalves de Quirós teve por irmão consanguíneo, segundo os linhagistas, Fernando Álvares de Queirós, «fidalgo asturiense que, reinando em Portugal D. Fernando I, passou a este Reino. O mesmo soberano lhe fez mercê de uns pisões e azenhas no termo de Alcácer do Sal a 20 de Novembro de 1378, em diplomas o trata por seu conselheiro, além de outras mercês que lhe concedeu. O rei D. João I lhe deu os senhorios da Guarda e de Valhelhas.»

Fernando Álvares de Queirós ( ou Fernão Álvares de Queirós) casou-se com D. Elvira de Castro, filha de D. Álvaro de Castro e de D. Maria Ponce de Leão. Do casamento nasceram «João de Queirós, de Almendra, que morreu sem geração; Leonor Álvares de Queirós, que por morte de seu irmão teve as vilas de Valhelas e de Barrelas e casou com Vasco Fernandes de Gouveia, alcaide-mor de Castelo-Branco, senhor dos seus direitos reais, e de Valhelas, Almendra, Castelo Bom, Loriga, Alvoco da Serra, Verdelhos e Gouveia, com geração, parte da qual seguiu o apelido de Queirós e outra tomou o de Gouveia; e, conforme alguns autores, Maria de Queirós, que teve de seu casamento geração que seguiu os apelidos de Queirós e de Ramalho.»



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